Projeto de Cultura Digital juntaDados.org juntadados@identi.ca

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Projeto de Cultura Digital juntaDados.org

  • 2014-03-24T14:13:31Z via Friendica Ambiente Digital To: Public

    GNU/Linux juntaDados 5.0.4

    Uma nova revisão da distribuição GNU/Linux, voltada para produção audiovisual, juntaDados foi disponibilizada. Entre as principais novidades do GNU/Linux juntaDados 5.0.4 estão a atualização para o Debian GNU/Linux 7.4.0 (Wheezy), uma nova versão do editor/gravador de áudio Ardour 3.5.357, a ferramenta de modelagem/criação 3D Blender 2.70 trazendo muitas novidades, o LibreOffice 4.1.4 mais estável, o navegador web Firefox 28 e o leitor de e-mail Thunderbird 24.4.0, além de uma nova versão do kernel Linux (3.13.6) com o escalonador de processos BFS 0.446 e o escalonador de E/S BFQ-v7r2.

    Download do espelho no juntaDados
    http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.4/juntaDados-5.0.4-amd64.iso (64 Bits)

    http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.4/juntaDados-5.0.4-i386.iso (32 Bits)

    Download do espelho no Estúdio Livre

    http://estudiolivre.org/files/juntadados/5.0.4-amd64/juntaDados-5.0.4-amd64.iso (64 Bits)

    http://estudiolivre.org/files/juntadados/5.0.4-i386/juntaDados-5.0.4-i386.iso (32 Bits)

    Compartilhe e Contribua usando o Torrent

    http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.4/juntaDados-5.0.4-amd64.torrent (64 Bits)

    http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.4/juntaDados-5.0.4-i386.torrent (32 Bits)

    O que é?

    Um sistema operacional livre e completo baseado nas ideias e ideais do projeto GNU e da FSF e que tem como objetivo simplificar e facilitar as atividades de produção audiovisual dos Pontos de Cultura, ações de Inclusão e Cultura Digital. Esta distribuição possui as principais ferramentas para produção de conteúdo de áudio, vídeo, imagem e texto escolhidas através de levantamento feito em Pontos de Cultura e ações de Inclusão Digital.

    Observação

    Esta distribuição é uma customização do Debian GNU/Linux 7.4.0 (Wheezy) com pacotes do SnowLinux. Todos os códigos fontes estão disponíveis nos repositórios do Debian. Esta imagem é iso-hybrid e pode ser gravada em uma mídia de DVD e/ou Pendrive (usando o WinDD ou dd). Aconselhamos o uso de uma pendrive para maior performance e comodidade no uso no modo live ou para a instalação.

    Dúvidas e Sugestões nos envie um e-mail: juntadados@juntadados.org

    Conheça e se Cadastre no Mapa da Cultura: https://mapadacultura.org/

    Venha fazer Escambo com o juntaDados: http://escambo.org.br/profile/juntadados

    Fonte: https://marcelo.juntadados.org/texts/gnu-linux-juntadados-5-0-4
  • 2013-11-12T18:17:17Z via Friendica Ambiente Digital To: Public

    Teste

    Testando
  • 2013-08-29T17:00:31Z via Friendica Ambiente Digital To: Public

    Copyfight: Pirataria e Cultura Livre em Brasília

    Image/photo

    No dia 10 de Setembro de 2013 reuniremos no Balaio Café uma mesa com representantes de diferentes segmentos da cultura, política e tecnologia para debater temas relacionados à Pirataria, Liberdade de Expressão, Cultura Livre, Direitos Autorais, a Internet, o universo DIY, a produção do comum e os novos paradigmas da comunicação.
    Além do lançamento do livro e da mesa de debates o evento também marcará o lançamento da webradio "Rádio Balaio" e de um servidor local "Balaio Livre" para compartilhamento de mídias livres no local. O debate será disponibilizado online via streaming ao vivo no site www.copyfight.in, e após o mesmo a noite seguirá com apresentação musical e vídeos relativos aos temas.

    19 às 23hs: Mesa "Copyfight":
    23 às 00hs: Projeção de curta metragens
    00 às 2hs: Musicos + Dj + Vj + Jam (9/11 J4M)

    Copyfight: Pirataria e Cultura Livre

    Para além dos conflitos travados pelos direitos de cópia, Copyfight nos leva às múltiplas trincheiras de um polêmico tema da atualidade: a propriedade privada sobre o imaterial. Artistas, pesquisadores, agricultores, camelôs, hackers, médicos... Qualquer pessoa encontra-se atualmente atravessada pelas questões de "propriedade intelectual" no seu dia a dia.

    As redes e as ruas são os campos de batalha de uma guerra que se materializa nas campanhas anti-pirataria, na repressão aos ambulantes nas metrópoles e nos dolorosos dobramentos que as patentes de medicamentos e o controle sobre formas de vida causam. Mas que também se materializa no vazamento de informações "confidenciais" de governos e grandes empresas, na ocupação e produção autônoma das cidades e da internet, no desenvolvimento de software livre etc.

    Copyfight se coloca nessa disputa a partir da constatação de que a dualidade "Copyright X Copyleft" e a tentativa de síntese efetuada pelo Creative Commons são incapazes de dar conta da multiplicidade de perspectivas e práticas que são desenvolvidas em torno da pirataria e cultura livre. Copyfight é um convite à produção de novos pontos de vista e práticas sobre esses temas, assim como a ocupação das redes e das ruas

    Baixe o livro Copyfight: Pirataria e Cultura Livre
    http://www.copyfight.in

    Participantes confirmados até então:

    - Bruno Tarin (Copyfight / Universidade Nômade)

    - Pedro Paranaguá (Doutorando, Prof. da FGV e Assessor Técnico do PT na Câmara d@s Deputad@s nos assuntos relacionados a direitos autorais)

    - Marcos Alves de Souza (Direitor de Direitos intelectuais do MINC)

    - Bruno Lewicki (Assessor da comissao de cultura e especialista em direitos autorais)

    - Nara Oliveira (Designer que trabalha exclusivamente com software livre e produtora de conteúdo livre, sócia da empresa Gunga, www.gunga.com.br)

    - Rafael Beznos (Produtor Musical e Audiovisual, desenvolvedor de
    tecnologias livres e sistemas DIY em hardware/software livre)

    - Thiago Novaes (DRM Brasil)

    - Deivi Kuhn (Desenvolvedor e Assessor de Diretoria e Coordenador Estratégico de Software Livre da SERPRO)

    - Laura Tresca (Artigo 19)

    - Fabiana Goa (Ativista e Militante da Cultura Livre)

    Baixe o livro em:
    http://copyfight.in/

    Saiba mais ou adquira uma cópia impressa em
    http://copyfight.me/
  • 2013-08-27T11:08:02Z via Friendica Ambiente Digital To: Public

    Lei Cultura Viva será votada esta semana na Câmara dos Deputados

    Image/photo


    Nesta terça-feira, 27/08, o Projeto de Lei 757/2011, conhecido como Lei Cultura Viva, entra na pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, em Brasília. Se aprovado nesta Comissão, o Projeto de Lei segue diretamente para o Senado Federal, sem necessidade de votação no plenário da Câmara. Uma vez aprovado no Senado, o Projeto pode ser enviado diretamente para sanção presidencial.

    A Lei Cultura Viva, apresentada ao Congresso Nacional pela deputada federal Jandira Feghali (PCdoB / RJ), surge como uma demanda concreta da luta de milhares de iniciativas, redes, coletivos e movimentos culturais do Brasil. Com a aprovação desta lei, o Programa Cultura Viva e os Pontos de Cultura passarão a ser uma política permanente de estado, baseada no reconhecimento e apoio do Estado às manifestações, linguagens e formas de expressão cultural independentes, comunitárias e articuladas em rede.

    O Parecer da relatora do PL Cultura Viva na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, deputada Sandra Rosado (PSB – RN), é favorável à aprovação da Lei e defende a constitucionalidade do projeto, que também incorporou sugestões do Ministério da Cultura ao texto original.

    Ao estabelecer uma nova forma de relação entre estado e sociedade no campo da cultura, a Lei Cultura Viva desburocratiza o processo de financiamento e simplifica os procedimentos de prestação de contas para entidades e coletivos formais e informais de cultura. O PL prevê a criação do Cadastro Nacional dos Pontos de Cultura que, a exemplo do currículo Lattes, do CNPQ, ou do Cadastro Nacional de Entidades e Organizações da Assistência Social, será o instrumento pelo qual estado e sociedade poderão fiscalizar e acompanhar o repasse e a utilização dos recursos públicos, com transparência e controle social.

    O Projeto de Lei já foi aprovado por unanimidade nas Comissões de Educação e Cultura e de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Em ambas as Comissões, o processo de aprovação do Projeto foi acompanhado de intensa mobilização e pressão nas redes sociais. A hashtag #LeiCulturaViva atingiu, nas duas ocasiões, os Trending Topics (assuntos mais comentados) no Twitter.

    Nesta semana, o movimento nacional dos Pontos de Cultura e as redes de cultura do Brasil devem novamente se mobilizar pela aprovação do projeto. "A expectativa é grande, e ao que tudo indica, pode ser um momento histórico para os fazedores de Cultura no Brasil", afirma Marcelo das Histórias, coordenador do pontão de cultura NINA Griô. Tuitaços, envio de e-mails para os parlamentares, pressão nas redes sociais e mobilização presencial nas reuniões da CCJC estão entre as estratégias do movimento para garantir a aprovação da Lei Cultura Viva na Câmara dos Deputados.

    Para mobilizar os parlamentares pela aprovação do projeto, mande e-mail e pedido de inclusão de pauta, para o email dep.deciolima@camara.leg.br e também neste link: Fale direto com ele: http://zip.net/bmkK6b

    Fonte: http://revistaforum.com.br/brasilvivo/2013/08/26/lei-cultura-viva-sera-votada-esta-semana-na-camara-dos-deputados/

    #culturaviva #cultura #brasil #política
  • 2013-08-19T17:59:48Z via Friendica Ambiente Digital To: Public

    Cartografia Afetiva: Nas Nuvens das Raízes Profundas



    http://www.tupivivo.org/
    A 'Cartografia Afetiva: Nas Nuvens das Raízes Profundas', realizada no primeiro semestre de 2013 com os indígenas Tupinambá de Olivença (Ilhéus - BA) é uma obra/pesquisa/ação realizada na fronteira entre arte, ciência e ativismo que dialoga e faz dialogar essas três formas de interagir com o mundo. A Cartografia partiu de uma sensibilidade e autodeterminação gestada em comum - entre vários sujeitos indígenas e não-indígenas - para uma experimentação e criação de mundos diferentes daqueles da colonização.

    #tupinambá #olivença #indígenas #brasil #cultura
  • 2013-08-08T16:20:55Z via Friendica Ambiente Digital To: Public

    DRM no HTML5 é tema de debate no Consegi



    Mariel Zasso

    O DRM – a "gestão de direitos digitais", cujo nome mais adequado deveria ser "gestão de restrição de direitos digitais" – consiste basicamente em restringir a difusão por cópia de conteúdos digitais instalando mecanismos de controle nos próprios dispositivos que os reproduzem, "técnica" anticompartilhamento que já vem sendo utilizada em players de música, vídeos e e-readers, e que agora corre o risco de ser implementada no novo padrão web HTML5.

    Durante debate no fisl14, Yasodara Córdova, integrante do W3C, Escritório Brasileiro do Consórcio World Wide Web, Deivi Kuhn, do Comitê de Implantação de Software Livre do Governo Federal, Seth Schoen, da Eletronic Frontier Foundation, e Alexandre Oliva, da Free Software Foundation, foram incisivos ao relatar os problemas que a adoção do DRM dentro do padrão HTML5, nova investida contra a liberdade, deve ocasionar.

    Eles alertaram a comunidade Software Livre sobre a necessidade de alertarmos o mundo (sim, você também!) gritando contra mais essa ameaça. Nas palavras de Alexandre Oliva:

    O DRM no HTML5 é a continuação de um série de ações para limitar a liberdade dos usuários, como patentes e direitos autorais, e é fundamental a nossa movimentação contra essa nova tentativa, para que a Web não seja murada por grande conglomerados comerciais.

    A questão, que foi tema na edição de ontem do Correio Brasiliense, em matéria que reproduzimos abaixo, também será debatida no próximo dia 13, às 15h, durante o VI Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi) na sessão "Privacidade e liberdade sob risco. O DRM no HTML5", com Deivi Kuhn.

    E já que nossa maior arma é a informação, faça sua parte: envolva-se nos debates, informe-se e conte para o maior número de pessoas como e porque nossa liberdade na rede vem sendo ameaçada.

    Filtros polêmicos assombram a web

    Por Roberta Machado (Publicado originalmente no Correio Brasiliense)

    Para evitar a pirataria, empresas pretendem adotar ferramenta que oficialize o monitoramento de informações na internet. Segundo especialistas, a medida restringe o acesso à rede mundial de computadores

    O que você vê na internet não é escolhido somente por você. A cada clique ou dado enviado, o internauta molda um perfil de acesso próprio, que é acessado e avaliado por uma série de protocolos capazes de determinar quais partes da rede são permitidas e quais estão fora de alcance. Esse é um procedimento conhecido como Digital Rights Management (DRM), recurso adotado por vários sites para a administração de conteúdo disponibilizado na web. A ferramenta é defendida pela indústria de entretenimento, que diz precisar dela para combater a pirataria. Ativistas, no entanto, acreditam que ela limita o acesso à internet.

    O DRM já está presente em diversos portais e até mídias. Ao acessar o conteúdo de determinado site, o internauta passa por uma série de filtros que registram o quanto pagou, a região onde mora e até mesmo o que ele já abriu na web. Até hoje, esse tipo de restrição é controlada por meio de plugins, que precisam ser instalados no navegador antes que a pessoa acesse o conteúdo dos sites que utilizam essa medida de segurança. O internauta, portanto, precisa concordar com esse processo ao instalar a ferramenta no seu navegador — mesmo que muitos ainda não se deem ao trabalho de ler os termos de uso antes de aceitá-los.

    Mas isso pode mudar a partir do ano que vem. A Google, a Microsoft e a Netflix querem integrar essa ferramenta ao futuro padrão mundial de linguagem da internet, o HTML5. Essas empresas propuseram uma extensão, chamada Encrypted Media Extensions (EME), que dispensaria o uso das restrições escondidas nos plugins Flash e Silverlight para oficializá-la na própria ferramenta que deveria apoiar a rede livre. "Vai mudar para cada browser, mas posso dizer, com certeza, que os navegadores Internet Explorer já virão com o padrão DRM da Microsoft. O Chrome, do Google, provavelmente virá com os componentes DRM da Google", exemplifica Deivi Lopes Kuhn, secretário executivo do Comitê Técnico de Implementação do Software Livre do Governo Federal (CISL). O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) deve debater o assunto no Congresso Internacional de Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi) a partir da próxima terça-feira.

    Para alguns, a reprodução de conteúdo encriptado vai contra os princípios do próprio modelo HTML5, cuja proposta é diminuir o número de plugins e tornar a navegação uma atividade mais intuitiva e prática. Outro ponto criticado é o incentivo à cultura de licenças que limitam o acesso a vídeos, músicas, textos ou jogos oferecidos na web. "Não vejo problemas em cobrar por um produto, mas não acho correto vender a mesma coisa várias vezes. É isso que eles querem, vender o conteúdo e continuar sendo dono, controlando como a pessoa vai usar. Isso não é correto", critica Alexandre Oliva, conselheiro da Free Software Foundation Latin America (FSFLA).

    É o que acontece com o Netflix, que disponibiliza conteúdos diferenciados de acordo com o país do cliente — um norte-americano, por exemplo, tem acesso a mais episódios de uma determinada série do que um brasileiro. Outro caso é o Google Play, que cobra uma taxa pelo direito limitado para o cliente assistir a filmes. Se uma pessoa paga por um vídeo pela plataforma Google, tem apenas 30 dias para vê-lo e não pode acessar o conteúdo novamente depois de mais de 48 horas.c

    Limitações à vista

    Outros especialistas acreditam ainda que o monitoramento de informações pode ser um risco para programas abertos, que podem enfrentar dificuldades para funcionar. O mesmo problema afetaria programadores que se interessam em personalizar ou mesmo criar jogos para um console conectado à rede, além de impedir o uso de games usados ou emprestados. Essa mesma preocupação já foi motivo de protesto contra o novo console da Microsoft, o Xbox One. Depois de violentas críticas do público, a companhia voltou atrás e aboliu a obrigação de validação on-line do game.

    Para Deivi Kuhn, outra questão delicada nesse debate é o possível acesso de conteúdo sem autorização do internauta. Além de registrar os acessos a determinados conteúdos, o DRM poderia ser usado também para monitorar os hábitos de cada pessoa na rede. "A especificação dessa proposta não define que ele (o DRM) só deva fazer isso. Ele pode fazer qualquer coisa, então, com toda a certeza, vai ser a porta de entrada de acessos ocultos, como aconteceu no NSA, e também vai querer fazer outros tipos de controle. Ele vai ter aplicações que vão além do direito autoral", teme o especialista do Serpro. Casos de uso indevido do DRM já acontecem há anos, lembra Deivi (Leia a memória).

    Os protestos contra a restrição padronizada já resultaram em cartas abertas, abaixo-assinados e até boicote dos sites que requisitaram a mudança. No entanto, o assunto precisa ser resolvido pelo W3C, o consórcio internacional que estipula o padrão usado na rede. O grupo ainda não recebeu comunicados oficiais de seus membros contra a adesão do DRM pelo HTML5.

    "O W3C não é uma instituição vertical, é horizontal. Por enquanto, ele acatou a proposta da Net-flix, do Google e da Microsoft e entendeu que é preciso entregar conteúdos de entretenimento e que querem usar o padrão da web para fazer isso", explica Yasodara Córdova, especialista em web na W3C Brasil. "Isso significa que todos os desenvolvedores de sites que vão obedecer ao padrão HTML5 vão ter de concordar e aderir (ao DSM)", ilustra a representante. A questão, ressalta Yasodara, ainda é pouco discutida no Brasil, e tampouco é considerada pelo governo do país.

    Para os opositores ao DRM, a maior arma do internauta é a informação. Assim como o público conseguiu reverter a política criada pela Microsoft para o console Xbox, é possível que assinantes, compradores e espectadores derrubem a medida ao deixar claro a posição contra ela. A própria Apple abriu mão da ferramenta em 2009 para conquistar mais usuários para a plataforma iTunes. "O DRM abre uma porta para o cavalo de Troia entrar. Não temos de aceitar, pois o que eles querem no fundo é vender. Se um monte de gente não comprar, vão oferecer de uma forma que a gente aceite", acredita Alexandre Oliva.

    Brasil grampeado

    Denúncias do ex-técnico da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, em inglês) Edward Snowden revelaram que o país teve acesso indevido a 2,3 bilhões de telefonemas e mensagens de empresas e moradores brasileiros. A NSA mantém parcerias com grandes provedores de serviços na internet com o Facebook, Google, Microsoft e YouTube, e usa programas como o Prism e o Fairview para se apoderar de e-mails, mensagens e chamadas.

    Memória: Relatórios e sumiços

    Em 2005, a Sony BMG colocou medidas contra cópias em 22 milhões de CDs. Essas ferramentas de DRM, que instalavam dois softwares no computador do comprador, evitavam a pirataria e enviavam relatórios para a gravadora com os hábitos musicais dos usuários. Anos mais tarde, em 2009, a Amazon deletou livros diretamente de diversos Kindles sem a permissão dos usuários. A loja virtual afirmou que os arquivos sofriam problemas de direitos autorais. Ironicamente, as obras que desapareceram dos leitores digitais eram justamente 1984, do escritor George Orwell. No livro, o autor descreve uma sociedade em que todos os cidadão vivem sob constante vigília do governo.

    Fonte: http://softwarelivre.org/portal/comunidade/nova-ameaca-a-liberdade-drm-no-html5-e-tema-de-debate-no-consegi-e-materia-no-correio-brasiliense

    #drm #html5 #w3c
  • 2013-08-08T14:04:56Z via Friendica Ambiente Digital To: Public

    As críticas ao modelo do Fora do Eixo

    Por Beatriz Seigner
    Fora do Fora do Eixo

    Conheci um representante da rede Fora do Eixo durante um trajeto de ônibus do Festival de Cinema de Gramado de 2011, onde eu havia sido convidada para exibir meu filme "Bollywood Dream – O Sonho Bollywoodiano" e ele havia sido convidado a participar de um debate sobre formas alternativas de distribuição de filmes no Brasil.

    Meu filme havia sido lançado naquele mesmo ano no circuito comercial de cinemas, em mais de 19 cidades brasileiras, distribuído pela Espaço Filmes, e o rapaz me contava de como o Fora do Eixo estava articulando pela internet os cerca de 1000 cineclubes do programa do governo Cine Mais Cultura, assim como outros cineclubes de pontos de cultura, escolas, universidades, coletivos e pontos de exibição alternativos, que estavam conectados à internet nas cidades mais longínquas do Brasil, para fazerem exibição simultânea de filmes com debate tanto presencialmente, quanto ao vivo, por skype. Eu achei a idéia o máximo. Me disponibilizei, a mim e ao meu filme para participar destas exibições, pois realmente acredito na necessidade de democratizar o acesso aos bens culturais no país, e sei como é angustiante, nestas cidades distantes, viver sem acesso à cultura alternativa e mais diversas artes.

    Foi então organizado o lançamento do meu filme nos cineclubes associados à rede Fora do Eixo durante o Grito Rock 2012, no qual eu também me disponibilizei a participar de uma tournée de debates no interior de São Paulo, na cidade do Rio de Janeiro, e por skype com outros cineclubes que aderissem à "campanha de exibição", como eles chamam.

    Com relação à remuneração eles me explicaram que aquele ainda era um projeto embrionário, sem recursos próprios, mas que podiam pagá-lo com "Cubo Card", a moeda solidária deles, que poderia ser trocada por serviços de design, de construção de sites, entre outras coisas. Já adianto aqui que nunca vi nem sequer nenhum centavo deste cubo card, ou a plataforma com 'menu de serviços' onde esta moeda é trocada.

    E fiquei sabendo que algumas destas exibições com debate presencial no interior de SP seriam patrocinadas pelo SESC – pois o SESC pede a assinatura do artista que vai fazer a performance ou exibir seu filme nos seus contratos, independente do intermediário. E só por eles pedirem isso é que fiquei sabendo que algumas destas exibições tinham sim, patrocinador. Fui descobrir outros patrocinadores nos posters e banners do Grito Rock de cada cidade. Destes eu não recebi um centavo.

    No entanto, foi realmente muito animador ver a quantidade de pessoas sedentas por cultura alternativa em todas as cidades de pequeno e médio porte pelas quais passei. Foi também incrível conversar com cinéfilos por skype de cidadezinhas do Acre, Manaus, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Paraíba, Mato Grosso, Goiania, Santa Catarina, Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, entre outras cidades. Pelo que eu via, tinha entre 50 a 150 pessoas em cada sessão. Eu perdi a conta de quantos debates e exibições foram feitas, mas o Fora do Eixo havia me prometido como contra-partida uma foto de cada exibição onde fosse visível o número de público destas, e uma tabela com as cidades e quantidades de exibições que foram feitas. Coisa que também nunca recebi.

    De qualquer maneira, empolgada com esta quantidade de pessoas que não querem consumir cultura de massa, em todas estas cidades, entrei em contato com colegas cineastas e distribuidores para que também disponibilizassem seus filmes, pois via o potencial de fortalecimento destes pontos de exibição em todos estes lugares, de crescimento do número de cinéfilos, e de pessoas que têm o desejo de desfrutar coletivamente de um filme, ou de outra obra de arte, de discuti-la, pesquisá-la, e se possível debatê-la com seus realizadores. Estava realmente impressionada com a quantidade de pessoas em todas estas cidades sedentas por arte. Se eu tivesse nascido em uma delas, via que seguramente seria uma delas, e mal conseguia imaginar como deve ser insuportável viver em uma cidade onde não há teatro, cinema alternativo, e muitas vezes nem sequer bibliotecas.

    A idéia seria então de fazer um projeto para captar recursos para viabilizar estas exibições. Pensamos em algo como cada cineclube ou ponto de exibição que exibisse um filme receberia 100 reais para organizar e divulgar a sessão, e cada cineasta receberia o mesmo valor pelos diretos de exibição de seu filme naquele lugar. E caso houvesse debate presencial receberia mais cerca de mil reais de cachê pelo debate, e por skype ao vivo cerca de 500 reais pelo debate de até 3 horas.

    Pensando em rede, se mil cineclubes exibissem um filme, o cineasta poderia receber, no mínimo, 100 mil reais por estas exibições. Eu ainda acho que é um projeto que deve ser realizado. E que esta ligação entre os cineclubes deveria ser feita por uma plataforma pública online do governo, onde ficaria o armazenamento destes filmes para download com senha e crédito paypal para estes pontos de exibição (sejam eles cineclubes, escolas, universidades, pontos de cultura etc).

    Assim como também acho que os "Céus das Artes" que estão sendo construídos no país todo deveriam ter salas de cinema separadas dos teatros, com programação diária, constante, aumentando em 15% o parque exibidor brasileiro, e capacitando o governo de fazer políticas de exibição de filmes gratuitas ou com preços populares, em lugares onde simplesmente não há cinemas, muito menos, de arte.

    Mas isso já é outra história. Voltemos ao Fora do Eixo.

    E quando foi que o projeto degringolou? ou quando foi que me assustei com o Fora do Eixo?

    Meu primeiro susto foi quando perguntaram se podiam colocar a logomarca deles no meu filme – para ser uma 'realização Fora do Eixo', em seu catálogo. Eu disse que o filme havia sido feito sem nenhum recurso público e que a cota mínima para um patrocinador ter sua logomarca nele era de 50 mil reais. Eles desistiram.

    O segundo susto veio justamente na exibição com debate em um SESC do interior de SP, quando recebi o contrato do SESC, e vi que o Fora do Eixo estava recebendo por aquela sessão, em meu nome, e não haviam me consultado sobre aquilo. Assinei o contrato minutos antes da exibição e cobrei do Fora do Eixo aquele valor descrito ali como sendo de meu cachê, coisa que eles me repassaram mais de 9 meses depois, porque os cobrei, publicamente.

    O terceiro susto veio quando me levaram para jantar na casa da diretora de marketing da Vale do Rio Doce, no Rio de Janeiro, onde falavam dos números fabulosos (e sempre superfaturados) da quantidade de pessoas que estavam comparecendo às sessões dos filmes, aos festivais de música, e do poder do Fora do Eixo em articular todas aquelas pessoas em todas estas cidades. Falavam do público que compareciam a estas exibições e espetáculos como sendo filiados à eles. Ou como se eles tivessem qualquer poder sobre este público.

    Foi aí que conheci pela primeira vez o Pablo Capilé, fundador da marca/rede Fora do Eixo, um pouco antes deste jantar. Até então haviam me dito que a rede era descentralizada, e eu havia acreditado, mas imediatamente quando vi a reverência com que todos o escutam, o obedecem, não o contradizem ou criticam, percebi que ele é o líder daqueles jovens, e que ao redor dele orbitavam aqueles que eles chamam de "cúpula" ou "primeiro escalão" do FdE.

    O susto veio, não apenas por conta de perceber esta centralidade de liderança, mas porque o Pablo Capilé dizia que não deveria haver curadoria dos filmes a serem exibidos neste circuito de cineclubes, que se a Xuxa liberasse os filmes dela, eles seguramente fariam campanha para estes filmes serem consumidos pois dariam mais visibilidade ao Fora do Eixo, e trariam mais pessoas para 'curtir' as fotos e a rede deles – pessoas estas que ele contabilizaria, para seus patrocinadores tanto no âmbito público, quanto privado. "Olha só quantas pessoas fizemos sair de suas casas". E que ele era contra pagar cachês aos artistas, pois se pagasse valorizaria a atividade dos mesmos e incentivaria a pessoa 'lá na ponta' da rede, como eles dizem, a serem artistas e não 'DUTO' como ele precisava. Eu perguntei o que ele queria dizer com "duto", ele falou sem a menor cerimônia: "duto, os canos por onde passam o esgoto".

    Eu fiquei chocada. Não apenas pela total falta de respeito por aqueles que dedicam a maior quantidades de horas de sua vida para o desenvolvimento da produção artística (e quando eu argumentava isso ele tirava sarro dizendo 'todo mundo é artista' ao que eu respondia 'todo mundo é esportista também – mas quantos têm a vocação e prazer de ficar mais de 8 horas diárias treinando e se aprofundando em determinada forma de expressão? quantas pessoas que jogam uma pelada no fim de semana querem e têm o talento para serem jogadores profissionais?" "mas se pudesse escolher todo mundo seria artista" "não necessariamente, leia as biografias de todos os grandes compositores, escritores, cineastas, coreógrafos, músicos, dançarinos – quero ver quem gostaria de ter aquelas infâncias violentadas, viver na miséria econômicas, passar horas de dedicando-se a coisas consideradas inúteis por outros - vai ver se quem é artista, se pudesse escolher outra forma de vocação se não escolheria ter vontade de ser feliz sendo médico, advogado, empresário, cientista social.").

    Enfim, o fato é que eu acreditava e continuo acreditando que se a pessoa na ponta da rede, seja no Acre ou onde quer que seja, se esta pessoa tiver vontade de passar a maior quantidade de tempo possível praticando qualquer forma de expressão artística, seja encarando páginas em branco, lapidando textos, lapidando filmes, treinando danças, coreografias, teatro, seja praticando um instrumento musical (e quem toca instrumentos musicais sabe a quantidade de horas de prática para se chegar à liberdade de domínio do instrumento e de seu próprio corpo, os tais 99% de suor para 1% de inspiração), quem quer que seja que encontre felicidade nestas horas e horas de prática cotidiana artística deve produzir tais obras e não ser DUTO de coisa alguma.

    Pois existem pessoas no mundo que não têm este prazer de produção artística, mas têm prazer em exibir, promover, e compartilhar estas obras. E tá tudo certo. Temos diversos exemplos de pessoas assim: vejam a paixão com que o Leon Cakof e a Renata de Almeida produziam e produzem a Mostra de São Paulo. O pessoal da Mostra de Tiradentes. E de tantas outras. Existe paixão pra tudo. E não, exibidores, programadores, curadores, professores, críticos de cinema ou de arte não são artistas frustrados – mas pessoas cuja a paixão deles é esta: analisar, comentar, debater, ensinar, deflagrar e ampliar o pensamento e a reflexão sobre as diversos âmbitos de atuação humanos. Que bom que tem gente com estas paixões tão complementares!

    E o meu choque ao discutir com o Pablo Capilé foi ver que ele não tem paixão alguma pela produção cultural ou artística, que ele diz que ver filmes é "perda de tempo", que livros, mesmo os clássicos, (que continuam sendo lidos e necessários há séculos), são "tecnologias ultrapassadas", e que ele simplesmente não cultiva nada daquilo que ele quer representar. Nem ele nem os outros moradores das casas Fora do Eixo (já explico melhor sobre isso).

    Ou seja, ele quer fazer shows, exibir filmes, peças de teatro, dança, simplesmente porque estas ações culturais/artísticas juntam muita gente em qualquer lugar, que vão sair nas fotos que eles tiram e mostram aos seus patrocinadores dizendo que mobilizam "tantas mil pessoas" junto ao poder público e privado, e que por tanto, querem mais dinheiro, ou privilégios políticos.

    Vejam que esperto: se Pablo Capilé dizer que vai falar num palanque, não iria aparecer nem meia dúzia de pessoas para ouvi-lo, mas se disserem que o Criolo vai dar um show, aparecem milhares. Ou seja, quem mobiliza é o Criolo, e não ele. Mas depois ele tira as fotos do show do Criolo, e vai na Secretaria da Cultura dizendo que foi ele e sua rede que mobilizou aquelas pessoas. E assim, consequentemente, com todos os artistas que fazem participação em qualquer evento ligado à rede FdE. Acredito que, como eu, a maioria destes artistas não saibam o quanto Pablo Capilé capitaliza em cima deles, e de seus públicos.

    Mesmo porque ele diz que as planilhas do orçamento do Fora do Eixo são transparentes e abertas na internet, sendo isso outra grande mentira lavada – tais planilhas não encontram-se na internet, nem sequer os próprios moradores das casas Fora do Eixo as viram, ou sabem onde estão. Em recente entrevista no Roda Viva, Capilé disse que arrecadam entre 3 e 5 milhões de reais por ano. Quanto disso é redistribuído para os artistas que se apresentam na rede?

    O último dado que tive é que o Criolo recebia cerca de 20 mil reais para um show com eles, enquanto outra banda desconhecida não recebe nem 250 reais, na casa FdE São Paulo.

    Mas seria extremamente importante que os patrocinadores destes milhões exigissem o contrato assinado com cada um destes artistas, baseado pelo menos no mínimo sindical de cada uma das áreas, para ter certeza que tais recursos estão sendo repassados, como faz o SESC.

    Depois deste choque com o discurso do Pablo Capilé, ainda acompanhei a dinâmica da rede por mais alguns meses (foi cerca de 1 ano que tive contato constante com eles), pois queria ver se este ódio que ele carrega contra as artes e os artistas era algo particular dele, ou se estendia à toda a rede. Para a minha surpresa, me deparei com algo ainda mais assustador: as pessoas que moram e trabalham nas casas do Fora do Eixo simplesmente não têm tempo para desfrutar os filmes, peças de teatro, dança, livros, shows, pois estão 24 horas por dia, 7 dias por semana, trabalhando na campanha de marketing das ações do FdE no facebook, twitter e demais redes sociais.

    E como elas vivem e trabalham coletivamente no mesmo espaço, gera-se um frenesi coletivo por produtividade, que, aliado ao fato de todos ali não terem horário de trabalho definido, acreditarem no mantra 'trabalho é vida', e não receberem salário, e portanto se sentirem constantemente devedores ao caixa coletivo, da verba que vem da produção de ações que acontecem "na ponta", em outros coletivos aliados à rede, faz com que simplesmente, na casa Fora do Eixo em São Paulo, não se encontre nenhum indivíduo lendo um livro, vendo uma peça, assistindo a um filme, fazendo qualquer curso, fora da rede. Quem já cruzou com eles em festivais nos quais eles entraram como parceiros sabem do que estou falando: eles não entram para assistir a nenhum filme, nem assistem/participam de nenhum debate que não seja o deles. O que faz com que, depois de um tempo, eles não consigam falar de outra coisa que não sejam eles mesmos.

    Sim, soa como seita religiosa.

    Eu comecei a questionar esta prática: como vocês querem promover a cultura, se não a cultivam? Ao que me responderam "enquanto o povo brasileiro todo não puder assistir a um filme no cinema, nós também não vamos". Eu perguntei se eles sabiam que havia mostras gratuitas de filmes, peças de teatro, dança, bibliotecas públicas, universidades públicas onde pode-se assistir a qualquer aula/curso – ao que me responderam que eles não têm tempo para perder com estas coisas.

    Pode parecer algo muito minimalista, mas eu acho chocante eles se denominarem o "movimento social da cultura", e não cultivar nem a produção nem o desfrute das atividades artísticas da cidade onde estão, considerando-se mártires por isso, orgulhando-se de serem chamados de "precariado cognitivo" (sem perceber o tamanho desta ofensa – podemos nos conformar em viver no precariado material, mas cultivar e querer espalhar o precariado de pensamentos, de massa crítica, de sensibilidade cognitiva, é algo muito grave para o desenvolvimento de seres humanos, e consequentemente da humanidade).

    Concomitantemente a isso, reparei que aquela massa de pessoas que trabalham 24 horas por dia naquelas campanhas de publicidade das ações da rede FdE, não assinam nenhuma de suas criações: sejam textos, fotos, vídeos, pôsters, sites, ações, produções. Pois assinar aquilo que se diz, aquilo que se mostra, que se faz, ou que se cria, é considerado "egóico" para eles. Toda a produção que fazem é assinada simplesmente com a logomarca do Fora do Eixo, o que faz com que não saibamos quem são aquele exercito de criadores, mas sabemos que estão sob o teto e comando de Pablo Capilé, o fundador da marca.

    E que não, a marca do fora do Eixo não está ligada a um CNPJ, nem de ONG, nem de Associação, nem de Cooperativa, nem de nada – pois se estivesse, ele seguramente já estaria sendo processado por trabalho escravo e estelionato de suas criações, por dezenas de pessoas que passaram um período de suas vidas nas casas Fora do Eixo, e saem das mesmas, ao se deparar com estas mesmas questões que exponho aqui, e outras ainda mais obscuras e complexas.

    Me explico melhor: existem muitos dissidentes que se aproximam da rede pois vêem nela a possibilidade de viver da criação e circulação artística, de modificar suas cidades e fortalecer o impacto social da arte na população das mesmas, que depois de um tempo trabalhando para eles percebem, tal qual eu percebi, as incongruências do movimento Fora do Eixo. Que aquilo que falam, ou divulgam, não é aquilo que praticam. É a pura cultura da publicidade vazia enraizada nos hábitos diários daquelas pessoas.

    E além disso, o que talvez seja mais grave: quem mora nas casas Fora do Eixo, abdicam de salários por meses e anos, e portanto não têm um centavo ou fundo de garantia para sair da rede. Também não adquirem portfólio de produção, uma vez que não assinaram nada do que fizeram lá dentro – nem fotos, nem cartazes, nem sites, nem textos, nem vídeos. E, portanto, acabam se submetendo àquela situação de escravidão (pós)moderna, simplesmente pois não vêem como sobreviver da produção e circulação artística, fora da rede. Muitas destas pessoas são incentivadas pelo próprio Pablo Capilé a abandonar suas faculdades para se dedicarem integralmente ao Fora do Eixo. Quanto menos autonomia intelectual e financeira estas pessoas tiverem, melhor para ele.

    E quando algumas destas pessoas conseguem sair, pois têm meios financeiros independentes da rede FdE para isso, ficam com medo de retaliação, pois vêem o poder de intermediação que o Capilé conseguiu junto ao Estado e aos patrocinadores de cultura no país, e temem serem "queimados" com estes. Ou mesmo sofrer agressões físicas. Já três pessoas me contaram ouvir de um dos membros do FdE, ao se desligarem da rede, ameaças tais quais "você está falando de mais, se estivéssemos na década de 70 ou na faixa de gaza você já estaria morto/a." Como alguns me contaram, "eles funcionam como uma seita religiosa-política, tem gente ali capaz de tudo" na tal ânsia de disputa por cada vez mais hegemonia de pensamento, por popularidade e poder político, capital simbólico e material, de adeptos. Por isso se calam.

    Fiquei sabendo de uma menina que produziu o Grito Rock 2012 em Braga, em Portugal, no qual exibiram meu filme. Ela me contou que estava de intercâmbio da universidade lá, e uma amiga dela que havia sido "abduzida pelo Fora do Eixo" entrou em contato perguntando se ela e um amigo não queriam exibir o filme em Braga, produzir o show de uma banda na universidade, fazer a divulgação destas ações nas redes sociais. Ela achou boa a idéia e qual não foi sua surpresa quando viu que em todos os materiais de divulgação do evento que lhe enviaram estava escrito "realização Fora do Eixo". "Eu nunca fui do Fora do Eixo, não tenho nada a ver com eles, como assim meu nome não saiu em nada? Não vou poder usar estas produções no meu currículo? E pior, eles agora falam que o Fora do Eixo está até em Portugal, e em sei lá quantos países. Isso é simplesmente mentira. Eu não sou, nem nunca fui do Fora do Eixo."

    O que leva a outro ponto grave das falácias do Fora do Eixo: sua falta de precisão numérica. Pablo Capilé, quando vai intermediar recursos junto ao poder público ou privado, para capitalizar a rede FdE, fala números completamente aleatórios "somos mais de 2 mil pessoas em mais de 200 cidades na America Latina". Cadê a assinatura destas pessoas dizendo que são realmente filiadas à rede? Qualquer associação, cooperativa, partido político, fundação, ONG, ou movimento social tem estes dados. Reais, e não imaginários.

    Quando visitei algumas das casas Fora do Eixo, estas pessoas morando e trabalhando lá não chegavam a 10% daquilo que ele diz a rede conter. E estas pessoas são treinadas com a estratégia de marketing da rede, de "englobar" no facebook e twitter alguém que eles consideram estrategicamente importante para o Fora do Eixo, seja um vereador, um intelectual, um artista, um secretário da cultura, e replicam simultaneamente as fotos e textos dos eventos do qual produzem, divulgam, ou simplesmente se aproximam (já vou falar dos outros movimentos sociais que expulsam o Fora do Eixo de suas manifestações – pois eles tiram fotos de si no meio destas ações dos outros e depois vão ao poder público dizer que as representam), ao redor daquelas pessoas estratégicas, política e economicamente para eles, que as adicionaram ao mesmo tempo, criando uma realidade virtual paralela que eles manipulam ao redor desta pessoa. Pois, se esta pessoa 'englobada' apertar 'ocultar' nas cerca de150 pessoas que trabalham nas casas Fora do Eixo, verá que muito raramente estas informações chegam por outras vias. Ou seja, eles simulam um impacto midiático muito maior de suas ações, apara aqueles que lhes interessam, do que o impacto real das mesmas nas populações e localizações onde aconteceram.

    E com isso vão construindo esta realidade falsa, paralela. Controlada por eles, sob liderança do Pablo Capilé.

    Dos movimentos sociais que começaram a expulsar os Fora do Eixo de suas manifestações e ações, pois estes, como os melhores mandrakes, ao tentar dominar a comunicação destas, iam depois ao poder público dizer representá-las, estão o movimento do Hip Hop em São Paulo, as Mãe de Maio (que encabeçam o movimento pela desmilitarização da PM aqui), o Cordão da Mentira (que une diversos coletivos e movimentos sociais para a passeata de 1º de Abril, dia do golpe Militar no Brasil, escrachando os lugares e instituições que contribuíram para o mesmo), a Associação de Moradores da Favela do Moinho, o coletivo Zagaia, o Passa-Palavra, o Ocupa Mídia, O Ocupa Sampa, o Ocupa Rio, Ocupa Funarte, entre outros. Até membros do Movimento Passe Livre tem discutido publicamente o assunto dizendo que o Fora do Eixo não os representam, e não podem falar em seu nome.

    Sobre a transmissão de protestos e ocupações, são milhares de pessoas em diversos países que transmitem as manifestações no mundo todo, em tempo real, e acredito que os inventores que fizeram os primeiros smartphones conectando vídeo com internet, são realmente tão importantes para a comunicação na atualidade quanto os inventores do telégrafo foram em outra época.

    Já o Fora do Eixo, agora denominados de Mídia Ninja, (antes era Mídia Fora do Eixo, mas como são muito expulsos de manifestações resolveram mudar de nome) utilizar os vídeos feitos por centenas de pessoas não ligadas ao Fora do Eixo, editá-los, subí-los no canal sob seu selo, e querer capitalizar em cima disso – sem repassar os recursos para as pessoas que realmente filmaram estes vídeos/fizeram estas fotos e textos – inclusive do PM infiltrado mudando de roupa e atirando o molotov - eu já acho bastante discutível eticamente.

    Sobre a questão do anonimato nos textos e fotos, acredito que esta prática acaba fazendo com que eles façam exatamente aquilo que criticam na grande mídia: espalham boatos anônimos, sem o menor comprometimento com a verdade, com a pesquisa, com a acuidade dos dados e fatos.

    Mas enfim, acho que a discussão é muito mais profunda do que a Midía Ninja em si, apesar deles também se beneficiarem do trabalho escravo daqueles que vivem nas casas Fora do Eixo.

    Acredito com este relato estar dando minha contribuição pública à discussão de o que é o Fora do Eixo, como se financiam e sustentam a rede, quais seus lados bons e seus lados perversos, onde é que enganam as pessoas, dizendo-se transparentes, impunemente.

    Contribuição esta que acredito ser meu dever público, uma vez que, ao me encantar com a rede, e haver vislumbrado a possibilidade de interagir com cinéfilos do rincões mais distantes do país, que não têm acesso aos bens culturais produzidos ou circulados por aqui, incentivei outros colegas cineastas a fazerem o mesmo. Já conversei pessoalmente com todos aqueles que pude, explicando tudo aquilo que exponho aqui também. Dos cineastas que soube que também liberaram seus filmes para serem exibidos pela rede, nenhum recebeu qualquer feedback destas exibições, sejam em fotos com o número de pessoas no públicos, seja com a tabela de cidades em que passaram, seja de eventuais patrocínio que os exibidores receberam. E como talvez tenha alguém mais com quem eu não tenha conseguido falar pessoalmente, fica aqui registrado o testemunho público sobre minha experiência com a rede Fora do Eixo, para que outras pessoas possam tomar a decisão de forma mais consciente caso queiram ou não colaborar com ela.

    Espero que os patrocinadores da rede tomem também conhecimento de todas estas falácias, e cobrem do Fora do Eixo o número exato de participantes, com assinatura dos mesmos, os contratos e recibo de repasse das verbas que recebem aos autores das obras e espetáculos que eles dizem promover. E que jornalistas que investigam o trabalho escravo moderno se debrucem também sobre estas casas: pois acredito que as pessoas que estão lá e querem sair precisam de condições financeiras e psicológicas para isso.

    Espero também que mais pessoas tomem coragem para publicar seus relatos (e sei que tem muita gente que poderia fazer o mesmo, mas que tem medo pelos motivos que expliquei a cima), e assim teremos uma polifonia importante para quebrar a máscara de consenso ao redor do Fora do Eixo.

    E que, mesmo vivendo em plena era da cultura da publicidade, exijamos "mais integridade, por favor", entre aquilo que dizem e aquilo que fazem aqueles que querem trabalhar, circular, exibir, criar, representar, pensar ou lutar pelo direito fundamental do Homem de produção e desfrute da diversidade artística e cultural de todas as épocas, em nosso tempo.

    Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/as-criticas-ao-modelo-do-fora-do-eixo

    #foradoeixo #fde #171 #picaretagem
  • 2013-08-06T11:32:48Z via Friendica Ambiente Digital To: Public

    GNU/Linux juntaDados agora para plataformas 32 bits (x86)

    Atendendo a pedidos o time de desenvolvimento do GNU/Linux juntaDados disponibilizou uma nova versão estável da distribuição para máquinas 32 bits (x86). Aproveitamos e disponibilizamos uma nova versão contendo pequenas correções e algumas novidades também para plataformas 64 bits (x86_64).
    Entre as principais novidades estão a atualização do Ardour 3.3, Blender 2.68a, LibreOffice 4.1, adição do Cinelerra CV (Versão da Comunidade) além do Cinelerra 4.4 e algumas pequenas correções.

    Download Espelho juntaDados
    http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.2/juntaDados-5.0.2-amd64.iso (64 bits)
    http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.2/juntaDados-5.0.2-i386.iso (32 bits)

    Download Espelho Estúdio Livre
    http://estudiolivre.org/files/juntadados/5.0.2/juntaDados-5.0.2-amd64.iso (62 bits)
    http://estudiolivre.org/files/juntadados/5.0.2/juntaDados-5.0.2-i386.iso (32 bits)

    Torrent
    http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.2/juntaDados-5.0.2-amd64.torrent (64 bits)
    http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.2/juntaDados-5.0.2-i386.torrent (32 bits)

    O que é?

    Um Sistema Operacional completo e livre baseado nas ideias e ideais do projeto GNU e da FSF e que tem como objetivo simplificar e facilitar as atividades de produção audiovisual dos Pontos de Cultura, ações de Inclusão Digital e Cultura Digital.

    Esta distribuição possui as principais ferramentas para escritório e de produção de conteúdo de Áudio, Vídeo, Imagem e Texto escolhidas através de levantamento feito em Pontos de Cultura e ações de Inclusão Digital.

    Observação

    Esta distribuição é uma customização do Debian GNU/Linux 7.1.0 (Wheezy) com alguns pacotes do SnowLinux. Todos os códigos fontes estão disponíveis nos repositórios do Debian (apt-get source).

    Esta imagem é iso-hybrid e pode ser gravada em uma mídia de DVD e/ou Pendrive (usando o WinDD, dd ou UNetbootin).

    Dúvidas e Sugestões nos envie um e-mail: juntadados@juntadados.org

    Nos siga na Rede Social Livre Diaspora*: https://diaspora.juntadados.org/u/juntadados

    Conheça e se Cadastre no Mapa da Cultura Brasileira: https://mapadacultura.org/

    * Entidades Culturais podem solicitar cópias em DVD da distribuição bastando efetuar o cadastro no Mapa da Cultura e enviar uma solicitação por E-Mail.

    #CulturaDigital #Cultura #juntaDados #Linux #SoftwareLivre #GNU #Audiovisual #Debian #PontosdeCulturas #Wheezy
  • 2013-08-01T20:18:42Z via Friendica Ambiente Digital To: Public



    http://tropixel.ubalab.org/pt-br

    O Festival Tropixel – Arte, Ciência, Tecnologia e Sociedade vai reunir artistas, cientistas, ativistas e pesquisadores de diferentes lugares do Brasil e do mundo em Ubatuba. Realiza-se de 21 a 25 de outubro de 2013, simultaneamente à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

    Chamada por Propostas de Participação
    Estamos recebendo propostas de pessoas, coletivos ou organizações de qualquer localidade do Brasil ou do mundo que queiram integrar a programação do Tropixel. Serão aceitos para avaliação desde esboços até projetos já estruturados ou em implementação, em formatos diversos: oficinas, intervenções urbanas, grupos de trabalho, sessões de hacking, exibição de vídeos, apresentações artísticas, pesquisa de campo, etc. Serão escolhidas as melhores propostas que promovam o diálogo entre arte, ciência, tecnologia e sociedade e busquem reverberar na realidade de Ubatuba. Cada proposta deve estar associada a pelo menos um dos eixos temáticos do Tropixel (Ambientes, Pessoas, Coisas).

    As propostas podem estar associadas a organizações e comunidades da cidade: associações comunitárias, ONGs de defesa da fauna marinha, escolas técnicas, comunidades tradicionais, organizações dedicadas à sustentabilidade e permacultura, produtores culturais, pesquisadores e ativistas. Cada caso será estudado individualmente pela produção do Tropixel para buscar a melhor composição possível de colaborações. Não há limite pré-estabelecido quanto ao número de inscrições permitidas por indivíduo, grupo ou organização (só esperamos bom senso a esse respeito).

    Recursos

    O Festival Tropixel está buscando apoio financeiro e estrutural de diferentes parceiros e organizações. Dependendo do sucesso dessas articulações, poderemos ajudar a financiar o transporte, hospedagem e alimentação para proponentes dos projetos aprovados. Aceitamos também contribuições diretas e sugestões de caminhos para o financiamento da participação de projetos. Propostas que precisem de cartas de convite já podem pedi-las pelo formulário de contato. Consulte também mais informações sobre transporte, hospedagem, clima e alimentação em Ubatuba.
    Envie sua proposta!

    Por favor preencha o formulário abaixo. A seleção será realizada pela comissão organizadora do Tropixel. Na hipótese de surgirem propostas similares ou com temáticas relacionadas, a comissão tomará a liberdade de propor seu agrupamento ou desenvolvimento conjunto. Quanto antes sua proposta for enviada, mais tempo teremos para avaliá-la, planejar sua viabilização e construir parcerias. Não serão avaliadas propostas enviadas após o dia 01/09/2013!

    #tropixel #cultura #arte #ciência #tecnologia #sociedade #culturadigital #softwarelivre
  • 2013-08-01T10:59:41Z via Friendica Ambiente Digital To: Public

    SMS como Mídia Tática

    7 e 8 de agosto :: 19h @ Medialab (sala 106 da ECO/UFRJ)
    http://cidadeolimpica.co/desprogramacao/

    A oficina irá apresentar soluções em software livre para a implementação de um sistema automatizado de envio de SMS em massa, utilizando apenas um modem 3g. A partir de uma introdução aos procedimentos de instalação e uso desta ferramenta, o encontro irá discutir os potenciais usos de mensagens de texto como uma forma de rápida e democrática de difusão de informação e mobilização em tempo real.

    Enviando mensagens em massa com playSMS e Kannel
    Uso, administração e instalação de um sistema de envio de SMS's em massa, usando software livre e um modem GSM. O playSMS é um sistema pra web que envia mensagens SMS em massa, permitindo:
    - Cadastro de grupos pelo administrador, através da internet, ou por uma
    SMS vinda de quem quer se cadastrar.
    - Comandar o servidor através de mensagens SMS
    - Múltiplos usuários da interface web, com limites de créditos pra mandar
    mensagens.

    ONDE? No Medialab da ECO/ UFRJ (sala 106 da Escola de Comunicação da UFRJ, Campus da Praia Vermelha, próximo ao Rio Sul)

    ----

    O CidadeInsurgente.LAB não é um espaço/tempo fixos, mas um continuum de atividades que se desdobram em especificidades e zonas de contato de diversos temas. Por meio sucessivas de zonas temporárias de encontros, a ideia é facilitar a convergência de pesquisas e práticas entre indivíduos e coletivos.

    O CidadeInsurgente.LAB é uma conjunção de ações e encontros no Rio de Janeiro que promovam redes, práticas, oficinas, produções artísticas e atividades em geral relacionadas às intervenções do Estado e da grande mídia que dão suporte à violência policial/especulativa/urbanística que reprime as manifestações e dão suporte à realização dos chamados megaeventos.

    Alguns temas relacionados ao CidadeInsugente.LAB são: cultura, diálogo, construção política, imagens do inconsciente; mídia tática; tecnomagia; resistência urbana; contra-informação; Terrorismo Poético; Crítica à gentrificação urbana; Okupação das redes e das ruas; MicroEncontros VS MegaEventos; Espectro Aberto; democracia direta, rituais, performance democrática.

    #política #cultura #sms #mídiatática #medialab #eco #softwarelivre
  • 2013-08-01T10:57:30Z via Friendica Ambiente Digital To: Public

    Sambada de Coco do Guadalupe no dia 03 de Agosto de 2013




    Centro Cultural Coco de Umbigada
    Venha dançar muito coco com as raizes do Coco de Umbigada, com a tradição e valorização da Cultura popular olindense, sáb 03 de agosto na Rua João de Lima, Guadalupe – Olinda – PE, a partir das 18:00h com Roda de Capoira Angola (Grupo Braço de Maré) Mestre Melque, 21:00 Cineclube Macaíba, e 22:00h Coco de Umbigada e Mestres convidados animam a noite com muito coco e muito axé!

    #sambada #coco #umbigada #olinda #pernambuco #cultura #mestremelque
  • 2013-07-31T11:27:17Z via Friendica Ambiente Digital To: Public

    Conheça a Plataforma Escambo - rede para trocas entre pontos de cultura




    O escambo é uma rede para trocas entre pontos de cultura. O ponto de cultura pode ser um artesão, um coletivo cultural, uma banda, um grupo de teatro, ou qualquer outra forma de manifestação cultural. No escambo você cadastra o que pode oferecer, o que te interessa e começa a trocar. Simples assim. Registre seu ponto de cultura e comece a trocar!

    http://escambo.org.br/

    #escambo #culturadigital #cultura #troca #economiasolidária #brasil #noosfero
  • 2013-07-31T11:23:57Z via Friendica Ambiente Digital To: Public

    Noosfero version 0.44.2 released!



    http://noosfero.org/Development/NoosferoVersion00x44x02

    Noosfero is a web platform for social and solidarity economy networks with blog, e-Porfolios, CMS, RSS, thematic discussion, events agenda and collective inteligence for solidarity economy in the same system! Get to know, use it, participate and contribute to this free software project!

    #noosfero #freesoftware #socialplataform #solidarityeconomy #cms
  • 2013-07-23T13:31:19Z via Identi.ca Web To: Public CC: Followers

    GNU/Linux juntaDados 5.0.1 agora baseado no Debian Wheezy

    A equipe de desenvolvimento do GNU/Linux juntaDados disponibilizou uma nova versão estável, agora baseada no Debian GNU/Linux, da distribuição voltada para a produção audiovisual.

    Entre as principais novidades do GNU/Linux juntaDados 5.0.1 estão a adoção do Debian GNU/Linux 7.1.0 (Wheezy) como base, Ardour 3.2, Blender 2.68, LibreOffice 4.0.4.2, Firefox 22, FFmpeg 1.0.7, Audacity 2.0.1, LiVES 1.6.2, VLC 2.0.6, OpenShot 1.4.2, Inkscape 0.48.3.1 e muito mais. O Kernel Linux foi atualizado para a versão 3.10.2 com os escalonadores de processos BFS (ck1) e de E/S BFQ. O ambiente gráfico padrão agora é o Cinnamon, baseado no GNOME 3.

    Download Espelho 1: juntaDados-5.0.1-amd64.iso (juntaDados)
    http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.1/juntaDados-5.0.1-amd64.iso

    Download Espelho 2: juntaDados-5.0.1-amd64.iso (Estúdio Livre)
    http://estudiolivre.org/files/juntadados/5.0.1/juntaDados-5.0.1-amd64.iso

    Torrent: juntaDados-5.0.1-amd64.torrent
    http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.1/juntaDados-5.0.1-amd64.torrent

    O que é?

    Um Sistema Operacional completo e livre baseado nas ideias e ideais do projeto GNU e da FSF e que tem como objetivo simplificar e facilitar as atividades de produção audiovisual dos Pontos de Cultura, ações de Inclusão Digital e Cultura Digital.

    Esta distribuição possui as principais ferramentas para escritório e de produção de conteúdo de Áudio, Vídeo, Imagem e Texto escolhidas através de levantamento feito em Pontos de Cultura e Ações de Inclusão Digital.

    Observação

    Esta distribuição é uma customização do Debian 7.1.0 (Wheezy) GNU/Linux Live com pacotes do SnowLinux. Todos os códigos-fontes estão disponíveis nos repositórios do Debian (apt-get source).

    Esta imagem é iso-hybrid e pode ser gravada em uma mídia de DVD e/ou Pendrive (usando o WinDD ou dd).

    Dúvidas e Sugestões nos envie um e-mail: juntadados@juntadados.org

    Nos siga na Rede Social Livre Diaspora*: https://diaspora.juntadados.org/u/juntadados

    Conheça e se Cadastre no Mapa da Cultura Brasileira: https://mapadacultura.org/

    Fonte: https://marcelo.juntadados.org/texts/gnu-linux-juntadados-5-0-1-agora-baseado-no-debian-wheezy

    #juntadados #audiovisual #culturadigital #cultura #softwarelivre #gnu #linux

  • 2013-07-04T13:27:16+00:00 in Brazil via Friendica Ambiente Digital To: Public

    Aprovado a PLS 129 que irá monitorar o ECAD: O Plenário do Senado Federal aprovou na noite desta quarta-feira (3)... http://ur1.ca/ej1we
  • 2013-07-03T14:03:50+00:00 in Brazil via Friendica Ambiente Digital To: Public

    Encontro do Estúdio Livre no 14o FISL: Midialivrista uni-vos! Nos reuniremos para conversar sobre o Estúdio Livre... http://ur1.ca/einah
  • 2013-07-03T11:29:36+00:00 in Brazil via Friendica Ambiente Digital To: Public

    Por isso vós digo, não apenas usem a Rede, sejam a Rede: Existem ferramentas que possibilitam a construção de... http://ur1.ca/eilx2
  • 2013-06-29T14:38:35+00:00 in Brazil via Friendica Ambiente Digital To: Public

    O mensalão da Globo!: O Cafezinho acaba de ter acesso a uma investigação da Receita Federal sobre uma... http://ur1.ca/eh7ca